Renato Martins
Dias, nasceu em Realengo no Rio de Janeiro em 1959.
Primeiramente adotou o nome artístico de Renat até
1990 e posteriormente acrescentou um "s" no final,
passando a assinar as suas obras como Renats.
Iniciou
a sua carreira nas artes gráficas em 1987, Na Bloch
Editores onde trabalhou no setor de promoções
da empresa.
Em 1979 foi contratado pela Editora Rio
para trabalhar como ilustrador e Diretor de Arte da empresa.
Em 1984, fundou a empresa Artes e Artistas
Projetos Gráficos e Editora prestando serviços
a Editoras, Jornais e Revistas.
Em 1987, formou-se em educação
artística, pelas Faculdades Integradas Bennet e também
realizou a sua primeira exposição individual
na Galeria Espaço e Ideia, no Shopping São Conrado
Fashion Mall - Rio de Janeiro.
Em 1998, Renats expôs suas primeiras
esculturas juntamente com suas pinturas, em uma exposição
individual em Zurique na Suíça.
Como artista plástico, Renats vem
atuando no mercado desde 1987, expondo no Brasil e exterior.
Atualmente, é professor de artes
na Rede Estadual e Municipal de Ensino do Rio de janeiro e
artista plástico.
Influenciado
pela carreira publicitária e editorial, onde no processo
antigo, usavam-se réguas, compassos, curvas francesas
e outros instrumentos para desenho técnico, e pela facilidade
de assimilação da matéria de geometria
na escola, Renats começou a desenvolver seus primeiros
trabalhos artísticos com formas geométricas.
Apesar de muitas pessoas classificarem o
seu estilo como "cubismo", Renats prefere denominá-lo
de "geométrico figurativo", onde por meio
de polígonos variados e círculos, surgem as
imagens.
Na fase anterior, Renats trabalhava com
tinta a óleo, dando volume e degradês às
suas figuras. As formas de gotas também eram uma constante
nesta fase.
A partir de 2008, passou a pintar com tinta
acrílica, usando tons chapados em suas imagens, adotando
a referência fotografica.
Para distiguir as duas fases ele batiza
esta última de "fase B".
Fase
B, é um termo que Renats escolheu para definir a nova
fase da sua pintura.
Nela, ele substitui a tinta a óleo pela acrílica
e trabalha com referência de imagens reais, geometrizando
as massas de cores, recriando figuras fragmentadas e ao mesmo
tempo sintéticas em suas formas geométricas
variadas.
Ao conseguir o resultado desejado
em seus esboços, ele as transfere para a tela, valendo-se
de todos os conhecimentos geométricos adquiridos da
fase anterior.
O volume adquirido com claro/escuro
e o degradé, da antiga fase são desprezados.
Ele Consegue dar a ilusão de 3D, somente com nuances
de cores chapadas e incidência de claros e escuros sobre
as formas.
Esta nova fase surgiu da necessidade que
Renats tinha de dar às suas pinturas, cores mais aproximadas
ao real, atribuindo a elas aspecto mais humano e menos "robóticos",
já que a figura humana constantemente faz parte da
temática de suas obras.
Anteriormente ele pintava sem estudo prévio
das cores, deixando a intuição o levar. Isto
lhe trazia bons resultados, mas as vezes também desastrosos.
Daí Renats sentiu a necessidade de
pesquisar os matizes que compoem a imagem real para aplicá-los
em suas obras.
Na fase B, as suas pinturas
são menos erméticas, isto é, são
"decodificadas" mais facilmente, aproximando-se
da imagem real.
.
Nesta fase, as imagens são representadas por polígonos,
assemelhando-se a técnica digital "Low polly ou
Poligon Art". Embora os resultados sejam parecidos, o
que torna a Fase B original, são os
círculos, não encontrados na Low Polly e por
serem pintadas com a técnica tradicional, acrílica
sobre tela.
Abaixo, segue um link, comparando a fase B com a Low polly:
Renats
começou a sua carreira artística pintando
com tinta a óleo.
Seu primeiro quadro foi pintado em 1975, quando tinta
15 anos.
O estilo geométrico veio com os primeiros ensaios
em 1980, já trabalhando como profissional nas
artes gráficas.
Em 1987, estréia o seu estilo
geométrico figurativo na primeira exposição
individual, na Galeria Espaço e Ideia, localizada
no Shopping São Conrado Fashion Mall, Rio de
Janeiro.
Nesse período, suas pinturas ainda eram lineares,
isto é, mantinham contorno sobre as imagens.
A Exposição, denominada "Seres que
Sofrem", com grande destaque na mídia, mereceu
comentários do Filósofo e Sociólogo
Leandro Konder e do Crítico Literário
Ivan Proença.
A partir daí, Renats veio aprimorando
a sua técnica e em 1989, suas obras já
não possuem mais contornos, valendo-se apenas
do próprio volume e cores densas.
Outra característica desta fase, são as
gotas. Elas são usadas com intenção
de dar movimento às figuras.
Para Renats, as gotas usadas em suas
obras, sugerem a gota
de suor: trabalho, de sangue / vitalidade e de lágrima
/emoção, três elementos vitais do
ser humano"...
O Ápice desta fase é
a exposição em Zurique na Suíça
ocorrida em 1998, onde além das pinturas, Renats
utiliza os elementos geométricos também
em suas esculturas.
Dois anos depois, em Portugal, Renats
monta a exposição individual: "Sangue,
Suor e Lágrimas", com trinta obras expostas.